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História

O mercúrio deriva do latim hydrargyrum que significa prata líquida.


A utilização deste metal remonta à pré-história, em que era utilizado o cinábrio (sulfureto de mercúrio) de cor vermelha, para as pinturas rupestres e para pinturas faciais. Seguidamente foi usado no processo de amalgamação.


Os Chineses usavam o cinábrio antes de 1000 a.C. para produzirem tinta vermelha, cosméticos, sabonetes e produtos laxantes.


Os efeitos potencialmente prejudiciais do mercúrio foram descobertos há cerca de 2000 anos pelos Romanos, em que a sua toxicidade foi reconhecida quando os escravos romanos extraíam este metal nas minas de Almaden (Espanha). Esta mina é, ainda, a maior fonte de mercúrio do mundo.


Desde de 1500 até aos princípios do século XX utilizava-se o mercúrio, em pequenas doses, para o tratamento de certas doenças como a sífilis. Foi, para muitos, uma descoberta extraordinária especialmente por se tratar de um material com uma consistência tão curiosa.

























A classificação do mercúrio como metal só se deu após meados do século XVIII devido, principalmente, ao facto de se tratar de um metal líquido. 


Os Incas Peruanos utilizaram pela primeira o mercúrio elementar nas minas de ouro no século XVI.
No século XIX, o mercúrio foi utilizado na revelação de fotografias num processo denominado daguerreótipo, resultando na intoxicação de algumas pessoas que o utilizaram.


O mercúrio orgânico tem propriedades antifúngicas o que pode ser benéfico quando aplicadas em sementes, porém pode ser muito prejudicial se as mesmas forem consumidas. Durante a maior parte do século XX, as sementes eram revestidas com compostos organomercuriais como o metilmercúrio e o etilmercúrio para reduzir a destruição causada por certos fungos.

 

No século XX, a adição de HgCl2 foi utilizado em aplicações médicas, como por exemplo nos pós dentários e em laxantes, sendo hoje em dia utilizados compostos mais eficazes e seguros. Foi também neste século que compostos de mercúrio foram adicionados às pinturas interiores e exteriores para prevenir o crescimento bacteriano e de fungos.



Com o tempo, o uso de materiais contendo mercúrio caiu em desuso devido à sua toxicidade.



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